Ela não sente a sua falta. Na verdade, de vez em quando, ela se lembra dos momentos felizes que vocês viveram juntos.
Ela se lembra daquela festa em que vocês se conheceram e de não saber quem você era enquanto você já sabia o nome dela e com quem ela andava. Ela se lembra do primeiro sorriso que vocês trocaram e das borboletas que ela sentiu no estômago. Ela se lembra de conversar despretensiosamente com você, enquanto tomava o seu frapuccino de doce de leite, como se a vida fosse simples e convenhamos, era. Ela se lembra de quando todos perguntavam se vocês eram namorados e se lembra de responder que não querendo poder dizer que sim. Ela se lembra de tentar esconder os seus sentimentos e de fingir não enxergar os seus por ela. Ela se lembra de ter medo de se entregar e de, ao mesmo tempo, querer ser toda sua.
Ela se lembra da primavera e daquele pedido de namoro discreto feito no parque. Ela se lembra de tentar manter a relação em segredo e de não conseguir evitar segurar a sua mão por ai. Ela se lembra dos seus abraços quentes e beijos demorados. Ela se lembra da sua risada, do seu cheiro e das suas manias. Ela se lembra de não querer ir embora ou te deixar ir. Ela se lembra de querer te perdoar todas as vezes - e foram muitas - em que você foi incompreensivo ou irracional.
Ela se lembra de quando você a deixou. Ela se lembra de fingir indiferença enquanto tudo o que ela tinha no coração era amor. Amor por você, idiota. Ela se lembra da noites mal-dormidas e das lágrimas desperdiçadas.
Ela se lembra de estar quase bem quando você pediu pra voltar. Ela se lembra de escolher te dar uma segunda chance. Ela se lembra de acreditar em você e na sua mudança de atitude. Ela se lembra de saber que estava sendo tola e de se esquecer disso sempre que você se aproximava. Ela se lembra das coisas perdendo o brilho que há tempos já não era mais o mesmo.
Ela se lembra da dor que foi descobrir que não te amava mais, ou que, talvez, nunca tenha amado. "Talvez" porque ela não sabe. Não sabe, ao certo, o que é amor. Tudo o que ela sabe ou, ao menos, pensa que sabe, é que o amor é algo bom. É algo que nós faz um bem danado. Algo que não machuca como tentam nos fazer acreditar. Algo que não resulta em textos como esse. Algo que você nunca sentiu por ela.
O que você sentiu por ela foi paixão. A mesma paixão que você sente por tantas outras. Mas, ela, boba, não vê a vida assim. Ela se entrega, se entrega de corpo e alma. Se entrega por um amor. Que, no final, não passava de uma paixão. Outra paixão para sua coleção.
Quem sabe, um dia, ela encontre um amor. Daqueles que acalmam o coração. Daqueles que duram. Daqueles que não são o seu.
No fim, ela se lembra de tudo. De tudo o que você não fez pra transformar essa paixão em amor.
Só Mais Uma Página
Então escrevo, porque escrever liberta.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
quarta-feira, 5 de março de 2014
Minha favorita
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFek9wLIarEwkXriNDSNrTou7h48WNaBFr20g50fi65ozeSOqDQQ4kjatMFGVxBcHkcqhNFvEFVCZbrF2yeZ4-E7wMGMT_asawPA0v_PUkQ1kyfwT6wA80voo8wgd75MoKGNt3nqoBU_w/s1600/tumblr_m6hjh1aKI81qk3frao1_500.jpg)
- Mas, eu te amo. Sempre vou amar. – você falou com a
expressão séria.
Aquela conversa já estava me deixando aflita. Faziam
alguns minutos que você tentava demonstrar seu arrependimento e eu só conseguia
dizer que as coisas entre nós nunca iriam voltar a serem o que eram antes.
Antes de alguns beijos. Antes das três palavras. Antes das idas e vindas
constantes. Antes de você decidir ficar sozinho. Antes de você me tirar
completamente da sua vida sem motivo aparente. Antes de você me esquecer.
Eu decidi não responder. Depois de algum tempo, soltei um
risinho tímido e murmurei baixinho:
- Essa era a minha favorita.
Você me encarou, parecendo incomodado:
- Eu não acredito que você consegue rir em uma situação
como essa. Eu acabou de me declarar e... Sua favorita?
Não é como se eu não sentisse a sua falta. Eu sentia. É
como se eu achasse graça de não conseguir mais te levar a sério.
- De todas as suas mentiras “eu te amo” era a minha
favorita. E se você parar pra pensar a nossa situação atual é bastante
engraçada. Daria até uma comédia romântica. Talvez um tanto dramática, mas
romântica. A diferença é que se estivéssemos num filme eu, de fato, acreditaria
em cada palavra sua. E mesmo querendo, eu não acredito em sequer uma frase que
você já me disse.
Você me olhou incrédulo. E agora, que eu já havia
começado, eu iria terminar de dizer tudo aquilo que eu nunca te disse.
- Não me olhe como se nada disso fizesse sentido. Quantas
vezes você fez com que eu me sentisse péssima e depois veio com esse sorriso me
dizer que precisava que eu estivesse na sua vida de novo? Quantas vezes eu
apaguei da minha mente todas as suas falhas e te acolhi como se você nunca
tivesse me feito chorar? – Você permaneceu quieto – Eu sei, são tantas que você
não consegue se lembrar de todas. Mas, sabe o que eu realmente acho?
Você inclinou a cabeça como se pedisse uma resposta.
- Que cansei de coisas temporárias, instáveis. Que nós
passamos tanto tempo tentando consertar os erros que nem nos lembramos mais de
como as coisas eram antes. Que você tem mania de mim e eu de você. E que mania
não é o mesmo que amor.
- Mas, eu voltei. Voltei porque te amo. E dessa vez...
- Nada vai ser diferente. Afinal, nos somos os mesmos. E você,
nunca volta. Pelo menos não pra ficar.
- Sei que você está confusa, mas as coisas entre nós
nunca foram claras, você só precisa pensar e eu sei que vai entender que nós
fomos feitos um pro outro. - Continuou ele me puxando pra perto.
- Eu não estou confusa. A verdade é que só volta pra a gente, aquilo que realmente nunca quis partir. E você sempre quer.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Cinco livros que eu tenho e ainda não li
Oi, gente!
No post de hoje eu vou listar pra vocês cinco livros que eu comprei, ainda não li e pretendo ler nesse ano!
O primeiro livro que eu escolhi foi Belo Desastre do Jamie McGuire, o livro narra a história de amor (ou será paixão?) entre Abby Abernathy e Travis Maddox, contada do ponto de vista da moça. Antes de comprar o livro eu li o primeiro capítulo dele on-line e fiquei bastante animada com a leitura, os protagonistas são muito diferentes um do outro e esse romance (que tem início com uma aposta, hahaaha!) tem tudo pra ser envolvente, apaixonante e até um tantinho doentio. Já foi publicado também Desastre Iminente que conta a mesma história na visão de Travis!
Outro livro que eu quero muito ler é Perdida da Carina Rissi, um romance que conta a história de Sofia, o detalhe é que a sua paixão aparece logo quando a garota está perdida (sacaram o trocadilho?) numa época quase medieval (não me julguem, não sou tão boa em história!) tentando retornar para a sua vida em uma metrópole atual. Estou ansiosa pra descobrir se a mistura de romance e viagem no tempo (alô, Tempest?) vai dar certo.
Mais uma das minhas próximas leituras será Lola e o Garoto da Casa ao Lado da Stephanie Perkins, a mesma autora do livro queridinho por mim, Anna e o Beijo Francês. O livro conta a história de Lola (Sério?hahahaa), uma garota excêntrica, que tem gostos peculiares e um namorado mais velho, a vida da garota sofre um reviravolta quando o casal de gêmeos Bell, Calliope e Criket retornam ao bairro em que ela mora. Ao que tudo indica há muito sentimento escondido entre Lola e o tal garota da casa ao lado (nossa, outro trocadilho besta?). Esse é mais um dos romances leves que eu tanto gosto, que no lugar do drama tem um toque de humor.
As Vantagens de Ser Invisível do Stephen Chbosky já virou até filme e a atrasadinha aqui ainda não leu o livro! Muitos já devem saber que o livro conta a história do Charlie, interpretado pelo (lindo <3) Logan Lerman, Charlie é um garoto quieto, que não tem amigos, o único que ele tinha tirou a própria vida a algum tempo por algum motivo desconhecido, desde de então, o menino escreve cartas para um destinatário não mencionado contando tudo sobre a sua vida e como ela muda, quando ele conhece Patrick e Sam, vivida por ninguém menos que Emma Watson no cinema. Tenho vontade de ler o livro, pois mesmo tendo assistido ao filme duas ou três vezes senti que faltaram detalhes (bem importantes!) no meu entendimento, já que a história é um tantinho poética.
![](http://www.babidewet.com/wp-content/uploads/2013/12/a_teoria_de_tudo.jpg)
E o último livro que eu escolhi foi A Teoria de Tudo da J .J. Johnson, esse livro tem uma capa muito fofo, como mostra na foto ele foi feito em três cores diferentes e a que eu escolhi foi a lilás! O livor conta a história de Jamie, a melhor amiga de Sarah que morreu em um terrível acidente, a protagonista sofre com a morte diariamente, as coisas começam a fazer mais sentido quando a garota passa a se abrir com Emett, o irmão de Sarah e a única pessoa que compreende. Fofo, né?
E vocês, quais serão as suas próximas leituras?
Beijinhos.
No post de hoje eu vou listar pra vocês cinco livros que eu comprei, ainda não li e pretendo ler nesse ano!
![](http://isuba.s8.com.br/produtos/01/00/item/111499/3/111499318SZ.jpg)
Outro livro que eu quero muito ler é Perdida da Carina Rissi, um romance que conta a história de Sofia, o detalhe é que a sua paixão aparece logo quando a garota está perdida (sacaram o trocadilho?) numa época quase medieval (não me julguem, não sou tão boa em história!) tentando retornar para a sua vida em uma metrópole atual. Estou ansiosa pra descobrir se a mistura de romance e viagem no tempo (alô, Tempest?) vai dar certo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl-gGC38FjOQQfRZgUa9S3173ceQ5ugbHAUmbU_y5ZSDukXqZdwg2PqVuz4MOlsxbqt43md-LSw0lK-Y0raWkotoVGbGvwyzvCtP08sie0WDL9xHteLtgBZnLVpOYNcaNmdNghEREDc9O3/s400/LOLA.jpg)
![](http://isuba.s8.com.br/produtos/01/03/item/5720/5/5720575SZ.jpg)
![](http://www.babidewet.com/wp-content/uploads/2013/12/a_teoria_de_tudo.jpg)
E o último livro que eu escolhi foi A Teoria de Tudo da J .J. Johnson, esse livro tem uma capa muito fofo, como mostra na foto ele foi feito em três cores diferentes e a que eu escolhi foi a lilás! O livor conta a história de Jamie, a melhor amiga de Sarah que morreu em um terrível acidente, a protagonista sofre com a morte diariamente, as coisas começam a fazer mais sentido quando a garota passa a se abrir com Emett, o irmão de Sarah e a única pessoa que compreende. Fofo, né?
E vocês, quais serão as suas próximas leituras?
Beijinhos.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Resenha - A Menina Que Colecionava Borboletas por Bruna Vieira
![](http://www.depoisdosquinze.com/wp-content/uploads/2014/02/a-menina-que-colecionava-borboletas1.jpg)
Oi, gente!
(A imagem ao lado pertence ao blog Depois dos Quinze por Bruna Vieira)
No post de hoje eu vou resenhar mais um livro que entrou pra minha listinha de preferidos, A Menina Que Roubava Borboletas da blogueira e escritora, Bruna Vieira. O livro lançado no dia 8 de fevereiro pela editora Gutenberg, e eu fiquei muito (vocês não imaginam o quanto!) feliz em saber que a Bru (me sinto amiga íntima da moça, hahaaha) estava lançando seu terceiro livro, levando em conta que eu já tinha lido e amado os dois primeiros, Depois dos Quinze e De Volta Aos Quinze.
Nesse livro podemos ver uma Bruna mais madura, mais vivida, digamos assim, com novas experiências (que, pra nossa sorte viraram textos!) para compartilhar, mas com a mesma sensibilidade que me conquistou há algum tempo. Eu, particularmente, admiro muito o jeitinho como ela vê as coisas e coloca tudo isso no papel.
As crônicas desse livro não falam só sobre relacionamentos amorosos (meu tema favorito #ProntoFalei!), algumas falam sobre amizade, liberdade e outras coisinhas mais.
A escrita da Bruna continua muito clara, leve e eu continuo me identificando demais com ela, o que ás vezes é estranho levando em consideração que nós temos uns bons oito anos de diferença de idade (ela, 20 e eu, 12!).
Eu gostei muito de todos os textos (sério, sem exceção alguma!), alguns eu já tinha até lido no blog e fiquei animada em tê-los num livro! Alguns dos meus preferidos foram:
- Corpão
- Mudando o rumo da própria história
- É possível ser amiga do ex após o término?
- Os cinco caras
- Enquanto valer a pena
- Tudo aquilo que eu nunca te disse
- O amor da sua vida
- De madrugada
- Casquinhas
- A lição
- Sobre não gostar de alguém
Escrita: 5 de 5.
Textos: 5 de 5.
Desenhos: 5 de 5. (Sim, o livro tem desenhos, alguns coloridos, todos lindos!)
Nota média: 5 de 5. (Eu posso dar 50, produção?)
Eu espero que vocês tenham gostado da resenha e que leiam o livro da Bruna o mais rápido possível.
Nunca canso de dizer o quando a Bru me inspira, os textos dela sempre fazem sentido pra mim, sempre me fazem ter vontade de mudar a minha vida, ou pelo menos, os meus pensamentos. Foi lendo o Depois dos Quinze que eu comecei a escrever, comecei a colocar o que eu sentia pra fora através das palavras, e posso afirmar com toda a convicção que isso me fez e ainda me fazmuito bem.
"Todo mundo sente. Então, todo mundo é meio escritor. É uma questão de coragem."
Beijos e borboletas.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
O Contrário de Orgulho
![](http://media.tumblr.com/tumblr_m4uamyD9EP1rp6exa.jpg)
Você já deve ter lido em algum lugar por aí que quem vive de orgulho, morre de saudades. Eu, pessoalmente, acho essa frase a mais pura verdade.
Esse tal sentimento destrói amizades que poderiam ser para sempre, relações de amor que se diziam fortes o suficiente para aguentar qualquer barra. Tudo isso só para manter uma posição de indiferença? Uma tal indiferença que na maior parte das vezes esconde uma saudade inquietante, uma falta incessante.
O que eu não imaginava é que nós dois seriamos vítimas de um sentimento tão vazio, tão desnecessário. Você sabe, sabe que foi por isso que a gente acabou. O que eu espero é que você assim como eu tenha entendido que ele não leva a nada. É claro que o orgulho é completamente diferente do amor próprio. O amor próprio é algo que todos nós precisamos. Algo que nos completa, para que então, possamos encontrar alguém que nos transborde. O orgulho não passa de covardia, não passa de medo, um medo que todos tem, ao menos um tantinho dentro de si, um medo difícil de vencer, o medo de sentir. Sentir saudades, sentir falta ou até mesmo, sentir pena.
É mesmo um pecado, que afasta as pessoas que gostamos, que faz sumir, quase que por inteiro, os sentimentos que acreditamos. Um dia qualquer, quem foi esquecido, ou pensou ter sido, também aprende a esquecer, e então, começa a doer, doer muito, naquele que não disse, quando deveria, tudo aquilo que se passava na sua cabeça, ou melhor, no seu coração.
Nunca ouvi falar de ninguém que foi feliz sozinho, querendo ou não, a gente precisa de companhia, a gente precisa de alguém que signifique algo pra nós. E quando alguém significa algo pra nós, perder essa pessoa se torna o nosso maior pesadelo. Então, aí vai uma revelação, a maioria não perde as pessoas que ama por errar, perde as pessoas que ama por ter tido medo de demonstrar arrependimento, por não ter tido coragem de admitir sua própria falha.
Eu prefiro correr o risco de ouvir um adeus à perder definitivamente alguém sem nem ter tentado me desculpar, mas, cá entre nós, quem nunca se desculpou sem ao menos estar errado? Só por saber que a falta que tal pessoa faria na sua vida é bem maior do que qualquer erro?
E no fim, só o que eu quero dizer é que o contrário de orgulho não precisa ser só humildade, pode ser também amor.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Resenha - A Culpa é Das Estrelas Por John Green
Olá, gente!
Sim, eu voltei! E sabem pra que? Pra fazer a resenha de um livro que com toda certeza você já leu ou então, já ouviu falar, A Culpa é das Estrelas do John Green.
Começo logo dizendo que demorei para me render a leitura desse livro, fiquei receosa por ter escutado alguns cometários não tão positivos sobre ele (como "Nossa, que livro entediante, meloso demais!") de pessoas com os mesmos gostos literários que eu (que preferem livros como Jogos Vorazes e Percy Jackson), em contraponto aos milhões (sim, milhões!) de pessoas se declarando fãs da história, além disso, eu já havia lido e abandonado (na página 140!) outro livro do autor, O Teorema Katherine.
Porém, fico feliz de ter ignorado os comentários de todos os tipos e ter ido tirar as minhas próprias conclusões sobre o livro, ACEDE (abreviação!) me surpreendeu muito e entrou para a minha lista de livros preferidos!
O livro conta a história de Hazel Grace, uma paciente terminal que, desde de o diagnóstico, leva uma vida no mínimo, tediosa. As coisas começam a mudar quando a adolescente resolve, não exatamente por vontade própria, participar de um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, e acaba conhecendo o charmoso (lindo-maravilhoso-e-gostoso, hahahaaa), Augustus Waters, ou simplesmente, Gus, que mostra a ela (e a nós, leitores) um jeito novo, fofo e um tanto divertido, de levar a vida e consequentemente, se apaixonar.
A narrativa é feita em primeira pessoa pela própria Hazel. Mesmo a garota sendo uma personagem incrível, me identifiquei (e me apaixonei, claro) mesmo com o Gus.
O livro não é feito só de romance, piadas à parte, o casal chega a ser até um pouquinho devagar, no decorrer da história os dois fazem uma viagem (Isso NÃO é um spoiler!) para Amsterdã com o intuito de descobrir o desfecho do livro favorito da protagonista que terminou no meio de uma frase, imaginem só que agonia!
Vocês já até sabem que eu não sou sensível quando o assunto são livros, filmes ou até mesmo histórias reais, mas o final desse livro me deixou com os olhos marejados e eu até acho que desceu uma lágrimazinha! É inspirador demais, daqueles que dá vontade de mudar o seu jeito de encarar as coisas.
Escrita: 4,5 de 5. (Formalidades e metáforas ás vezes me irritam, sorry!)
Enredo: 5 de 5. <3
Personagens: 5 de 5. (Gus, casa comigo?)
Nota Média: 4,85 de 5.
Então, é isso! Nem preciso mencionar que estou muito ansiosa para o lançamento da adaptação do livro para o cinema no dia 13 de junho, né?
Se você ainda não leu esse livro, leia! Eu garanto que vai valer a pena.
"Alguns infinitos são maiores que outros."
"Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida."
"As marcas que os seres humanos deixam, são com frequência , cicatrizes."
"Meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo arrumar em constelações."
"Não dá pra escolher se vai ou não se ferir nesse mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo."
Beijinhos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCTSIEq5xmDGIl6mKNVpjb9mZPOwlZKJhHqiw41U8MpJh_j_O0G6aaqzAwVHIJ2oNvPblz-8QgfSmDPEJYO4d5Wd6nM01l2HMqeAmn56k6AMvLwpQQmy5aOxoQUQN89tVjQ6bO2vyIX1YQ/s400/AC%C3%89DE.jpg)
Começo logo dizendo que demorei para me render a leitura desse livro, fiquei receosa por ter escutado alguns cometários não tão positivos sobre ele (como "Nossa, que livro entediante, meloso demais!") de pessoas com os mesmos gostos literários que eu (que preferem livros como Jogos Vorazes e Percy Jackson), em contraponto aos milhões (sim, milhões!) de pessoas se declarando fãs da história, além disso, eu já havia lido e abandonado (na página 140!) outro livro do autor, O Teorema Katherine.
Porém, fico feliz de ter ignorado os comentários de todos os tipos e ter ido tirar as minhas próprias conclusões sobre o livro, ACEDE (abreviação!) me surpreendeu muito e entrou para a minha lista de livros preferidos!
O livro conta a história de Hazel Grace, uma paciente terminal que, desde de o diagnóstico, leva uma vida no mínimo, tediosa. As coisas começam a mudar quando a adolescente resolve, não exatamente por vontade própria, participar de um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, e acaba conhecendo o charmoso (lindo-maravilhoso-e-gostoso, hahahaaa), Augustus Waters, ou simplesmente, Gus, que mostra a ela (e a nós, leitores) um jeito novo, fofo e um tanto divertido, de levar a vida e consequentemente, se apaixonar.
A narrativa é feita em primeira pessoa pela própria Hazel. Mesmo a garota sendo uma personagem incrível, me identifiquei (e me apaixonei, claro) mesmo com o Gus.
O livro não é feito só de romance, piadas à parte, o casal chega a ser até um pouquinho devagar, no decorrer da história os dois fazem uma viagem (Isso NÃO é um spoiler!) para Amsterdã com o intuito de descobrir o desfecho do livro favorito da protagonista que terminou no meio de uma frase, imaginem só que agonia!
Vocês já até sabem que eu não sou sensível quando o assunto são livros, filmes ou até mesmo histórias reais, mas o final desse livro me deixou com os olhos marejados e eu até acho que desceu uma lágrimazinha! É inspirador demais, daqueles que dá vontade de mudar o seu jeito de encarar as coisas.
Escrita: 4,5 de 5. (Formalidades e metáforas ás vezes me irritam, sorry!)
Enredo: 5 de 5. <3
Personagens: 5 de 5. (Gus, casa comigo?)
Nota Média: 4,85 de 5.
Então, é isso! Nem preciso mencionar que estou muito ansiosa para o lançamento da adaptação do livro para o cinema no dia 13 de junho, né?
Se você ainda não leu esse livro, leia! Eu garanto que vai valer a pena.
"Alguns infinitos são maiores que outros."
"Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida."
"As marcas que os seres humanos deixam, são com frequência , cicatrizes."
"Meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo arrumar em constelações."
"Não dá pra escolher se vai ou não se ferir nesse mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo."
Beijinhos.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Nas Lembranças
![](http://data.whicdn.com/images/9242979/tumblr_lka1oodTVQ1qej8pro1_500_large.jpg?1303945725)
Depois dos sorrisos, vieram as lágrimas. Depois da euforia, veio a tristeza. Depois das declarações, vieram as noites em claro. E depois de tudo, cá estou eu, pra te dizer que continuo te amando, de um outro jeito, mas continuo.
Ouvi por aí, que o amor, quando é verdadeiro, nunca se acaba. Pensei um tantinho, antes de decidir que eu discordo concordando dessa tal frase. Calma, eu te explico.
Os sentimentos não se acabam, eles só se transformam. Assim como o ódio pode sim virar amor, o amor pode se transformar em saudade. Mas, os sentimentos ficam sempre retidos nas lembranças, e nós, eu, você ou qualquer outra pessoa somos todos feitos de lembranças. Lembranças alegres, lembranças de pessoas que se foram e principalmente, lembranças de momentos que não irão se repetir, mas que nós mostraram algo que estará sempre presente em nós.
E esse é o nosso caso, decepções mudam sentimentos, mas não arrancam do peito as nossas memórias dos momentos mais felizes. No começo, essas tais memórias nos torturam pra caramba, mas depois além de nos fazerem sorrir ou chorar - de rir -, elas se tornam apenas uma pequena grande parte de nós.
Isso porque cada pessoa que passa na nossa vida nos faz conhecer sensações diferentes e quando vai embora deixa algo de si - nem que seja só um aviso: "Não seja como eu!" -e leva algo de nós. Isso até que a gente encontre alguém que queira compartilhar tudo isso conosco pelo resto de nossos dias.
Quem sou eu pra desafiar essa lógica meio irracional que diz que o amor é eterno, né? É só que eu acho que cada um de nós pode viver várias paixões durante a vida, ou quem sabe até amores. E além do mais o amor da sua vida não precisa ser o primeiro, nem o último, nem o que durou mais tempo, precisa ser aquele que mesmo acabado continua vivo nas lembranças, sabe?
E eu sei, que você sempre vai se lembrar de mim.
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